As nossas dicas para viajar com pessoas com Alzheimer ou com deficiências

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Se decidiu viajar com uma pessoa com doença de Alzheimer ou com uma deficiência, é provavelmente porque já determinou os factores que podem afectar a viagem: a segurança da pessoa, o seu estado, o seu destino, etc.

Embora esteja preparado, necessitará certamente de algumas dicas sobre como tornar a viagem o mais confortável e tranquilizante possível para a pessoa, a fim de evitar o stress e a ansiedade. Além disso, pode haver algumas preparações que lhe tenham escapado, por isso aqui estão as nossas dicas.

 

Encontrar as organizações certas

Esta primeira dica aplica-se se estiver a organizar uma viagem com uma pessoa deficiente ou um cidadão idoso que sofra da doença de Alzheimer. De facto, é por vezes difícil reunir todas as condições ideais para organizar uma viagem com estas pessoas, razão pela qual é importante conhecer as organizações que oferecem viagens preparadas para estar nas melhores condições e partir com paz de espírito.

Ficará surpreendido com o número de agências e organizações que oferecem viagens, em França ou no estrangeiro, adaptadas a pessoas com deficiências motoras ou mentais.

Os critérios de viagem para uma pessoa com deficiência e para uma pessoa com doença de Alzheimer são algo semelhantes, na medida em que é importante conhecer o nível cognitivo da pessoa, a fim de organizar viagens em condições ideais. 

 

Seja paciente

Viajar com uma pessoa com Alzheimer ou uma pessoa com uma deficiência requer muita paciência. Ela precisa de tempo para se adaptar, para se sentir confortável. Quando a sua rotina diária é perturbada, pode causar stress e ansiedade. Por conseguinte, é importante que aqueles que acompanham o paciente, quer sejam familiares ou prestadores de cuidados, sejam pacientes durante toda a viagem e mesmo no destino.

 

Manter um ambiente calmo e familiar

A adaptação a um novo ambiente é stressante para doentes de Alzheimer e adultos deficientes. Isto deve ser feito suavemente, num local calmo. Não os apressar, por exemplo, para cumprimentar outros membros da família, para fazer actividades de grupo, etc. Além disso, trazer objectos familiares para que o paciente não se sinta desfasado ou perca o seu rumo. Podem ficar confusos com a súbita mudança na rotina.

De facto, a rotina é um elemento importante para adultos com deficiências e idosos com doença de Alzheimer. É por isso que é importante manter hábitos de treino regulares durante uma viagem, tal como fariam na vida quotidiana.

jogos de memoria alzheimer

O aplicativo CARMEN, um programa de treino do cérebro baseado em tabelas, mantém esta rotina graças ao seu formato portátil e ao facto de não necessitar de uma ligação à Internet. Terá acesso a mais de 30 jogos divertidos e culturais, adaptados e concebidos para pessoas com diferentes graus de deficiência cognitiva. Esta é uma boa forma de manter bons hábitos e estimular a memória mesmo quando se viaja!

 

Fazer pausas se necessário

Se a viagem for de carro e a viagem for provavelmente longa, é necessário planear as pausas tanto quanto possível. Isto evita irritar o paciente ou expô-lo a uma situação stressante. Durante os intervalos, planearactividades a fazer , tais como um intervalo fotográfico, um piquenique ou apenas um intervalo para apanhar ar fresco. Em qualquer caso, se a viagem for longa, apanhe o avião, que é mais rápido, ou mude o seu destino e opte por lugares que não estejam muito longe.

 

Prestar sempre assistência médica

Se possível, viajar com pessoal médico, para assegurar a saúde dos seus entes queridos durante a viagem, mas também para continuar a administrar o tratamento necessário e manter um olho na saúde do paciente uma vez chegado ao seu destino. Se tal não for possível, pode também solicitar um serviço de transporte médico que garanta que a viagem seja confortável e segura para o paciente. Alguns permitem que um familiar acompanhe o doente na viagem.

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