O autismo é uma perturbação do neurodesenvolvimento que afecta a comunicação, a interação social e o comportamento. As crianças com autismo precisam frequentemente de apoio especializado para as ajudar a desenvolver as suas capacidades e independência. Há uma série de profissionais de saúde que podem ajudar uma criança autista, incluindo psiquiatras, psicólogos, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais e educadores especiais. Cada um destes profissionais possui competências e técnicas específicas para ajudar a criança a ultrapassar as suas dificuldades e a melhorar a sua qualidade de vida. A escolha do profissional dependerá das necessidades individuais da criança e das recomendações do seu médico de família ou da sua equipa médica.
Quem são os profissionais de saúde envolvidos no apoio às crianças autistas?
O apoio às crianças autistas exige uma abordagem multidisciplinar que envolva diferentes profissionais de saúde. Entre elas estão
Psicólogos e psiquiatras
São frequentemente as primeiras pessoas a avaliar e a diagnosticar uma criança autista. Trabalha também em estreita colaboração com outros profissionais para conceber programas de tratamento adaptados às necessidades específicas de cada criança.
Educadores
Os educadores especializados também desempenham um papel fundamental no apoio às crianças autistas. Trabalha com as crianças para desenvolver as suas competências sociais, ensina-lhes técnicas de comunicação adequadas e ajuda-as a melhorar o seu comportamento.
Fonoaudiólogos e terapeutas de línguas
São responsáveis pelo trabalho nas perturbações da comunicação, da linguagem e da fala das crianças autistas. Utiliza técnicas especiais para ajudar a criança a compreender e a comunicar eficazmente.
Terapeutas ocupacionais e psicomotores
Trabalha com as crianças para melhorar a sua coordenação motora, o seu equilíbrio e o seu controlo sensorial. Ajudam também as crianças a desenvolver capacidades cognitivas, como a memória e a atenção.
Neuropediatras e pediatras
Fazem o acompanhamento médico das crianças autistas e podem prescrever medicamentos, se necessário, para ajudar a gerir os sintomas da perturbação.
Pais e encarregados de educação
Desempenham um papel crucial no apoio à criança, participando na conceção e na execução do plano de tratamento. Trabalha em estreita colaboração com os profissionais de saúde para garantir que as crianças recebem o apoio de que necessitam para maximizar o seu potencial.
Por exemplo, uma criança com autismo pode trabalhar com um psicólogo para compreender as suas emoções, com um educador especial para aprender a interagir com outras crianças, com um terapeuta da fala para melhorar a comunicação, com um terapeuta psicomotor para melhorar as capacidades motoras finas, com um neuropediatra para ajustar a medicação e com os pais para manter um ambiente de apoio em casa.
Que competências e técnicas específicas têm os profissionais de saúde para ajudar as crianças autistas?
Melhora a sua comunicação verbal e não verbal
Os terapeutas da fala são profissionais de saúde que trabalham com crianças autistas para melhorar a sua comunicação verbal e não verbal. Podem ensinar às crianças estratégias para compreender e utilizar a linguagem, tais como pictogramas, sinais ou comunicação assistida por computador. Os terapeutas da fala e da linguagem também podem ajudar as crianças a melhorar a sua compreensão de sinais sociais subtis, como as expressões faciais e os gestos.
Melhorar a autonomia e a coordenação
Os terapeutas ocupacionais são profissionais de saúde que trabalham com crianças autistas para melhorar a sua independência e coordenação. Podem oferecer actividades e jogos sensoriais para ajudar as crianças a compreender melhor o seu corpo e a desenvolver a sua coordenação. Os terapeutas ocupacionais também podem sugerir instrumentos e ajudas técnicas para ajudar as crianças nas tarefas diárias, como vestir-se ou lavar os dentes.
Adaptação ao ambiente escolar e social
Os educadores especiais são profissionais de saúde que trabalham com crianças autistas para as ajudar a adaptarem-se ao seu ambiente escolar e social. Podem sugerir estratégias para ajudar as crianças a gerir a ansiedade e o stress e a melhorar o seu comportamento social. Os educadores especiais também podem ajudar as crianças a aprender competências práticas, como a gestão do tempo e a resolução de problemas.
Todos os profissionais de saúde que trabalham com crianças autistas têm competências e técnicas específicas para ajudar estas crianças a ultrapassar as suas dificuldades. A escolha do profissional dependerá das necessidades individuais da criança e das recomendações do seu médico de família ou da sua equipa médica.
Que escolha deve fazer o profissional de saúde com base nas necessidades individuais da criança?
A escolha do profissional de saúde para apoiar uma criança autista dependerá das necessidades individuais da criança e das recomendações do seu médico de família ou da equipa médica. Cada criança com autismo é única e tem necessidades diferentes em termos de comunicação, interação social e comportamento.
Gravidade
A escolha do profissional de saúde também pode depender da gravidade do autismo da criança. As crianças com autismo ligeiro podem beneficiar de terapias comportamentais e cognitivas, terapia familiar ou terapia da fala. As crianças com autismo mais grave podem necessitar de terapia comportamental intensiva, educação especial e apoio num ambiente institucional.
Preferências
É igualmente importante ter em conta as preferências e os interesses da criança ao escolher um profissional de saúde. Algumas crianças com autismo podem preferir trabalhar com um profissional de saúde específico, enquanto outras podem sentir-se mais confortáveis com outro profissional de saúde.
A escolha do profissional de saúde para apoiar uma criança com autismo dependerá das necessidades individuais da criança, da gravidade do autismo, das recomendações do médico de família ou da equipa médica e das preferências da criança. A escolha deve ser feita com cuidado e em colaboração com a criança e a sua família, a fim de proporcionar um apoio adequado e eficaz.
Que recomendações tem o médico de família ou a equipa médica para escolher um profissional de saúde?
As recomendações do médico de clínica geral ou da equipa médica podem desempenhar um papel crucial na escolha do profissional de saúde que irá apoiar uma criança autista. Estes profissionais de saúde são frequentemente os primeiros a diagnosticar o autismo e a encaminhar as famílias para os serviços adequados.
Uma fase inicial
Por exemplo, se o autismo de uma criança for diagnosticado numa fase inicial, o médico assistente ou a equipa médica podem recomendar uma terapia comportamental precoce e intensiva, que pode ser realizada por um psicólogo ou por um educador especializado. Se a criança tiver dificuldades de comunicação, o médico de família ou a equipa médica podem recomendar uma avaliação por um terapeuta da fala e da linguagem para ajudar a desenvolver as competências linguísticas e de comunicação.
As necessidades específicas da criança
O médico de família ou a equipa médica da criança podem recomendar profissionais de saúde com base nas necessidades específicas da criança. Por exemplo, se a criança tiver dificuldades de coordenação, o médico de família ou a equipa médica podem recomendar um terapeuta ocupacional para ajudar a desenvolver as capacidades motoras finas. Se a criança tiver dificuldades com o comportamento social, o médico de família ou a equipa médica podem recomendar um professor especializado para ajudar a desenvolver as competências sociais.
Recursos disponíveis na comunidade
Ambos podem recomendar profissionais de saúde com base nos recursos disponíveis na comunidade. Em algumas regiões, os recursos para crianças com autismo podem ser limitados, o que pode restringir as escolhas disponíveis para os profissionais de saúde. Nestes casos, o médico de família ou a equipa médica podem recomendar os profissionais de saúde mais adequados em função dos recursos disponíveis.
As recomendações do médico de família ou da equipa médica podem ser cruciais para ajudar as famílias a escolher os profissionais de saúde mais adequados para apoiar a sua criança autista. As recomendações podem basear-se numa série de factores, tais como a gravidade do autismo, as necessidades individuais da criança, as preferências da família e os recursos disponíveis na comunidade.
De que apoio especializado necessitam as crianças?
As crianças com autismo necessitam frequentemente de apoio especializado para as ajudar a desenvolverem-se e a atingirem todo o seu potencial. Estas necessidades variam de criança para criança e podem ser influenciadas pela idade da criança, pela gravidade do autismo e pelas características individuais da criança.
Intervenções
As necessidades de apoio especializado podem incluir intervenções como terapia comportamental, educação especial, comunicação alternativa e aumentativa, terapia artística e musicoterapia. As intervenções devem ser adaptadas às necessidades específicas de cada criança e efectuadas por profissionais de saúde com formação e experiência.
Por exemplo, algumas crianças autistas podem ter dificuldade em comunicar com os outros. Neste caso, a criança pode beneficiar de terapia da fala para melhorar as suas capacidades de comunicação. Esta terapia pode incluir técnicas como a modelação, a terapia de reforço positivo e a utilização de sistemas de comunicação aumentativa.
Comportamento
Da mesma forma, algumas crianças autistas podem ter dificuldade em gerir o comportamento impulsivo ou as birras. Neste caso, a criança pode beneficiar de terapia comportamental, que utiliza técnicas como o reforço positivo e a dessensibilização sistemática para ajudar a criança a desenvolver competências de gestão do comportamento.
Educação especial
Além disso, algumas crianças autistas podem necessitar de educação especial para poderem frequentar a escola de uma forma adaptada às suas necessidades. Isto pode incluir o ensino em turmas pequenas, o ensino individual e a utilização de tecnologias de apoio, como ajudas visuais e aplicações para tablets.
A necessidade de apoio especializado para crianças com autismo pode variar consideravelmente, dependendo das necessidades individuais de cada criança. As intervenções devem ser adaptadas às necessidades específicas de cada criança e efectuadas por profissionais de saúde com formação e experiência. As intervenções podem incluir terapia comportamental, educação especial, comunicação alternativa e aumentativa, terapia artística e musicoterapia, entre outras.
100% educativo
Jogos de grupo
Desporto forçado
O nosso programa cumpre perfeitamente o seu papel educativo, impondo uma pausa desportiva a cada 15 minutos de ecrã. Isto ajuda as crianças a aprenderem a utilizar os ecrãs com moderação. Muito mais inteligente do que o controlo parental!
Reconhecer as emoções com COCO BOUGE
Na nossa aplicação educativa FERNANDO, também podes aprender a reconhecer as tuas emoções com o jogo “Mímica das emoções”, na secção FERNANDO. Ao clicares no ponto de interrogação, podes aprender sobre as diferentes emoções para as reconheceres mais facilmente.
Este jogo para imitar emoções também pode ser utilizado como pausa, a cada 15 minutos de tempo de ecrã. A cada 15 minutos, as crianças são convidadas a escolher uma atividade física para uma pausa ativa. E até podes fazer mímica das emoções na altura!
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A SURPRESA
Surpresa significa seres surpreendido por um momento, uma pessoa ou um objeto. Como um presente inesperado!
Quando te surpreendes, abres bem a boca e os olhos.
A CONFUSÃO
A confusão é a perda de ideias devido a um acontecimento, por exemplo. Podes dizer mal o nome de alguém ou de alguma coisa.
Para imitar a confusão, abre bem os olhos, faz um grande som de “Hoo” com a boca e levanta as sobrancelhas.
INSPIRAÇÃO
A inspiração é a nossa capacidade de imaginar e criar coisas como desenhos, poemas e histórias.
Para nos inspirarmos, semicerramos os olhos, coçamos ligeiramente a cabeça com um sorriso e fingimos pintar, escrever ou desenhar.
A AFECÇÃO
Afeto significa ser tocado, ter pensamentos positivos para um amigo, familiar ou animal de estimação.
Aqui, sorrimos, pensamos nos bons momentos, podemos dar abraços e beijos uns aos outros e podemos dizer aos nossos amigos que gostamos deles.
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ENNUI
O tédio está presente quando nos encontramos numa situação que não nos interessa. Não queres ouvir a pessoa que está à tua frente ou não queres fazer alguma coisa.
Para o tédio, sopramos com força, olhamos para cima e para os lados.
DOR
A dor é uma sensação desagradável que pode doer. Um acidente pode provocar dores físicas. A dor também pode ser um sentimento de falta de alguém ou de alguma coisa ou de tristeza.
Para exprimir a dor, erguemos as sobrancelhas, semicerramos os olhos e fazemos uma careta com o rosto.
E PARA MAIS INFORMAÇÕES
COCO, PARA CRIANÇAS AUTISTAS
COCO é um programa adaptado para crianças autistas que oferece uma coleção de jogos educativos e cognitivos. Os níveis de dificuldade crescentes permitem que as crianças progridam ao seu próprio ritmo. É também essencial fazer uma pausa desportiva a cada 15 minutos de tempo de ecrã para evitar a dependência.
ACOMPANHA UMA CRIANÇA AUTISTA
Neste guia, vamos dar-te conselhos práticos sobre como ajudar uma criança com autismo e como estimular e criar laços com ela. Conselhos úteis para o dia a dia para facilitar a vida dos familiares e profissionais que prestam cuidados.
FERNANDO, PARA ADULTOS AUTISTAS
Adaptado a adultos com autismo, o programa FERNANDO propõe uma série de jogos para desenvolver os conhecimentos, melhorar a concentração e reforçar as capacidades mentais. FERNANDO foi concebido para ser acessível a todos, mantendo-se ao mesmo tempo atento à saúde mental.
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